Ontem saltou para os jornais a notícia que o ACP se manifestou contra o plano de encerramento do trânsito na Praça do Comércio, pela Câmara de Lisboa. Alega o ACP que o plano vai afectar gravemente a mobilidade de Lisboa já que por ali passam diariamente 78 000 viaturas e que elas teriam de ser desviadas para ruas adjacentes e estreitas da Baixa Pombalina. Até porque basta ver o que se passa aos Domingos quando enormes filas de carros crescem devido à palhaçada de fechar o Terreiro do Paço ao trânsito, para meia dúzia peões e ciclistas andar a passear.
Acho que o ACP tem toda a razão! Fechar a via que vai da Avenida Infante D. Henrique para o Cais do Sodré é um autentico crime! Mas isso cabe na cabeça de alguém? Então como é que o pessoal pode assim passear nos seus carros por essa zona? Como é que é possível as pessoas se deslocarem para os seus empregos ou apenas passarem por lá estando aquilo fechado ao trânsito? Se calhar tem de ir pela Carris ou pelo Metro, não? E o próprio Terreiro do Paço deveria ser aberto e usado ao que realmente é importante, os maravilhosos carros! Qual a utilidade de estar vazio? Para os peões e "cámones" andarem a tirar fotos? Estupidez crua e pura. O Terreiro do Paço tem de voltar a ser um belo estacionamento de automóveis como era há uns anos atrás e a foto abaixo mostra:
Sem dúvida que tentar afastar e impedir os carros desta zona nobre de Lisboa é algo de completamente despropositado. Será que a ideia da Câmara é matar a Baixa? Querer fazer do Terreiro do Paço uma zona completamente morta como são as Ramblas em Barcelona onde o trânsito automóvel foi quase totalmente cortado?
Ou como no centro de Amesterdão onde quase só há esses empatas dos peões e perigosos ciclistas, e onde impedem as pessoas de passear e gozar a cidade de dentro do seu carro? Será que é isso que Lisboa quer? Já não basta ver a Rua Augusta morrer desde que foi fechada ao trânsito, agora também o local nobre de Lisboa?
Qual o prazer que uma pessoa tem em entrar numa praça nobre e encontrá-la fechada ao transito? Não haver estacionamentos para os úteis carros e só se encontrar mesas e cadeiras para relaxar com uma bebida, isso é que conta?
Aliás, acho que o ACP fica muito aquém na indignação que apresenta à Câmara. Devia exigir que a Rua Augusta fosse devolvida aos carros para que renascesse. Deveria exigir que as vias rápidas da Rua da Prata e Rua do Ouro tivessem limites de velocidade a condizer, pelo menos 100Km/h. Já que são quase auto-estradas dentro da cidade, que tenham velocidades condignas. Diminuir os passeios no Rossio e praça da Figueira para que se possa estacionar. Pois como está todo esse espaço entregue ao palhaço do peão, é um esbanjar dum bem precioso e bem mais útil para os automóveis. Voltar a meter os automóveis em Alfama, Mouraria e Bairro Alto! É uma falta de liberdade não se poder andar em muitas dessas ruas agora fechadas ao trânsito. E então os moradores não tem direito a ter lá o seu carro à porta??? É um atentado aos direitos dos moradores que tem de ser denunciado. Já agora a Câmara em vez de andar a estoirar rios de dinheiro em ciclovias, devia canalizar esses euros para construir mais parque de estacionamento subterrâneos no Terreiro do Paço, debaixo do Bairro Alto, debaixo do Castelo, debaixo de cada rua, no mínimo! E acabar de vez com o Dia Sem Carros, outra ideia parva sem pés nem cabeça. E se não for pedir muito, colocar a Polícia Municipal a multar e proibir quem andasse de bicicleta pela cidade pois esses gajos são uns criminosos pois promovem imensos acidentes aos automobilistas e tentam incentivar uma maléfica cultura anti-carro.
Penso que o ACP ainda devia exigir mais umas coisitas mas como tenho já o estômago meio às voltas com esta história, acho que fico por aqui....
Acho que o ACP tem toda a razão! Fechar a via que vai da Avenida Infante D. Henrique para o Cais do Sodré é um autentico crime! Mas isso cabe na cabeça de alguém? Então como é que o pessoal pode assim passear nos seus carros por essa zona? Como é que é possível as pessoas se deslocarem para os seus empregos ou apenas passarem por lá estando aquilo fechado ao trânsito? Se calhar tem de ir pela Carris ou pelo Metro, não? E o próprio Terreiro do Paço deveria ser aberto e usado ao que realmente é importante, os maravilhosos carros! Qual a utilidade de estar vazio? Para os peões e "cámones" andarem a tirar fotos? Estupidez crua e pura. O Terreiro do Paço tem de voltar a ser um belo estacionamento de automóveis como era há uns anos atrás e a foto abaixo mostra:
Sem dúvida que tentar afastar e impedir os carros desta zona nobre de Lisboa é algo de completamente despropositado. Será que a ideia da Câmara é matar a Baixa? Querer fazer do Terreiro do Paço uma zona completamente morta como são as Ramblas em Barcelona onde o trânsito automóvel foi quase totalmente cortado?
Ou como no centro de Amesterdão onde quase só há esses empatas dos peões e perigosos ciclistas, e onde impedem as pessoas de passear e gozar a cidade de dentro do seu carro? Será que é isso que Lisboa quer? Já não basta ver a Rua Augusta morrer desde que foi fechada ao trânsito, agora também o local nobre de Lisboa?
Qual o prazer que uma pessoa tem em entrar numa praça nobre e encontrá-la fechada ao transito? Não haver estacionamentos para os úteis carros e só se encontrar mesas e cadeiras para relaxar com uma bebida, isso é que conta?
Aliás, acho que o ACP fica muito aquém na indignação que apresenta à Câmara. Devia exigir que a Rua Augusta fosse devolvida aos carros para que renascesse. Deveria exigir que as vias rápidas da Rua da Prata e Rua do Ouro tivessem limites de velocidade a condizer, pelo menos 100Km/h. Já que são quase auto-estradas dentro da cidade, que tenham velocidades condignas. Diminuir os passeios no Rossio e praça da Figueira para que se possa estacionar. Pois como está todo esse espaço entregue ao palhaço do peão, é um esbanjar dum bem precioso e bem mais útil para os automóveis. Voltar a meter os automóveis em Alfama, Mouraria e Bairro Alto! É uma falta de liberdade não se poder andar em muitas dessas ruas agora fechadas ao trânsito. E então os moradores não tem direito a ter lá o seu carro à porta??? É um atentado aos direitos dos moradores que tem de ser denunciado. Já agora a Câmara em vez de andar a estoirar rios de dinheiro em ciclovias, devia canalizar esses euros para construir mais parque de estacionamento subterrâneos no Terreiro do Paço, debaixo do Bairro Alto, debaixo do Castelo, debaixo de cada rua, no mínimo! E acabar de vez com o Dia Sem Carros, outra ideia parva sem pés nem cabeça. E se não for pedir muito, colocar a Polícia Municipal a multar e proibir quem andasse de bicicleta pela cidade pois esses gajos são uns criminosos pois promovem imensos acidentes aos automobilistas e tentam incentivar uma maléfica cultura anti-carro.
Penso que o ACP ainda devia exigir mais umas coisitas mas como tenho já o estômago meio às voltas com esta história, acho que fico por aqui....
2 comentários:
Aliás para quê rua augusta se temos os maiores centros comerciais da europa?
Aliás! Porque não fazer um centro comercial no terreiro do paço?!
Wall Mart já!
E ha que abolir a ideia estapafurdia, despesist, ignobil de fazer uma ciclovia na nova ponte. para quê? eu atravesso de carro.
O ACP até tem razão... Apenas estão a ver mal a solução.
Ou se abre o transito automóvel como sempre esteve, OU, ENTÃO, FECHA-SE AOS DOMINGOS ENTRE ALGÉS E O PARQUE DAS NAÇÕES com acesso apenas a moradores e a transportes colectivos (estes com uma via à direita resguardada do transito ciclístico livre no resto da faixa). Isso, sim, é que seria a grande solução.Até porque obrigaria à coexistência e à criação de hábitos de salutar circulação mista)
Fechar aquele troço entre a Casa dos Bicos e a Av. da ìndia é uma parvoíce só para inglês ver. A mim, como ciclista, não me adianta nada. Só serve para criar anti-corpos contra a causa do ciclismo urbano.
Ademais, estes "ataques" do ACP cheiram-me a "conspiração". Para pôr os bem-intencionados, como nós, a defender a Camara de Lisboa, numa iniciativa de merda que não vale um cagalhão. (amigo, desculpa o vernáculo, mas os engenheiros e vereadores da Camara de Lisboa que pensam que aquela iniciativa vale um caracol, não têm a mínima noção do que teriam que fazer em benefício de todos nós.)
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